domingo, 2 de agosto de 2009

quantos planetas existen no sistema????


Uma das mudanças mais radicais ocorrida no meio científico nos últimos anos é com relação ao número de planetas do sistema solar, anteriormente 9: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão.

Após uma reunião entre os maiores loucos astrônomos do mundo, realizada em agosto de 2006, foram definidas as características que um corpo deve seguir para que seja considerado planeta:

* Órbita ao redor do Sol.

* Forma arredondada, característica do equilíbrio de forças hidrostáticas.

* Não ser um satélite.

Entre outras características menos importantes.

Obtém-se então que na realidade no sistema solar há 8 planetas e Plutão que é aquela coisinha esmirradinha, pequenininha e feinha passa a ser considerado um objeto trans-
netuniano.

Os oito planetas do sistema solar são, portanto: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Já em todo o universo não sabemos especificar o número de planetas, uma vez que há bilhares de galáxias e em cada galáxia bilhares de estrelas.

Para quem nunca teve oportunidade de observar o sistema Solar num teléscópio, sugiro que programem uma visita ao observatório mais próximo, o céu é intrigante!!!

Colônia Alemã em Parelheiros comemora 179 anos


14/07/2008 - Parelheiros

Para comemorar os 179 anos do bairro Colônia Paulista, desde a colonização alemã, de 27 a 29 de junho será realizada a terceira edição da Colônia Fest, tradicional festa que visa resgatar a cultura e costumes dos colonos alemães, com comidas e danças típicas desenvolvidos por moradores da região com o apoio da Subprefeitura de Parelheiros.

O evento contará com o grupo de música alemã, de Blumenau (SC), Hausmusikanten, além de apresentações folclóricas e exposições, buscando oferecer interação entre as demais culturas em destaque na região como a Japonesa, Indígena e Negra.

O Colônia Fest já virou tradição. A data consta no calendário oficial de eventos da cidade de São Paulo e, em seu terceiro ano, busca apresentar e reforçar cada vez mais a riqueza cultural existente no bairro. O evento espera receber milhares de visitantes.

No domingo, dia 29 de junho, acontece pelo segundo ano consecutivo, a 2ª Corrida 10K da Cratera no distrito de Parelheiros. A corrida é organizada pela Subprefeitura com o apoio da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação.

A largada será às 9h no centro do bairro Colônia ao lado da igreja, seguindo pela Estrada de Vargem Grande até a rotatória do Km 5. Nessa rotatória o participante receberá uma pulseira e voltará pelo mesmo percurso, totalizando 10 quilômetros de prova.

Haverá troféu para os cincos primeiros colocados e medalhas para todos os participantes.

A Informações através do telefone 5926-6500 ramal 6733 ou 6735, na Supervisão de Esporte da Subprefeitura ou através do site: www.ativo.com



Sobre a Colônia Paulista

Colonizado em 1829, o bairro traz diversos pontos importantes e relevantes do local e da cultura alemã que ainda são desconhecidos pela população. Dentre eles destacam-se o Cemitério de Colônia Paulista, primeiro cemitério particular de São Paulo - que abriga tradicionais famílias alemãs da época, a escola Ernestino Lopes da Silva - que possui uma pedra, como marco zero de Colônia Paulista e a Cratera de Colônia, um marco geológico que surgiu há 36 milhões de anos. Um meteoro caiu com tamanho impacto que formou uma cratera de aproximadamente 3,6 quilômetros de diâmetro. Parte da Cratera concentra 30 mil pessoas, a maior população de Parelheiros.

A Cratera de Colônia é um marco geológico que surgiu há 36 milhões de anos. Um meteoro caiu com tamanho impacto que formou uma cratera de aproximadamente 3,6 quilômetros de diâmetro. Parte da Cratera concentra 30 mil pessoas, a maior população de Parelheiros.

Células-tronco: o que são e para que servem


Elas são de diversos tipos e um verdadeiro tesouro, pois podem originar outros tipos de células e promover a cura de diversas doenças como o câncer, o Mal de Alzeimer e cardiopatias. Estamos falando das células-tronco, foco de discussões entre cientistas, leigos e políticos.

O fato é que a legislação brasileira sobre pesquisas com células-tronco de embriões humanos, já aprovada no Congresso Nacional, permite o uso dessas células para qualquer fim. Mas a lei de Biossegurança aguarda aprovação na Câmara dos Deputados. E muita polêmica ainda pode surgir, já que a Igreja e outros grupos são contra a utilização de células-tronco embrionárias.

Para explicar o que é e para que serve a célula-tronco, entre outros temas, Alexandra Vieira, farmacêutica e bioquímica, pesquisadora da Fundação Zerbini/INCOR, em São Paulo, concedeu esta entrevista exclusiva ao Terra. Confira!

Terra: O que são células-tronco?

Alexandra: De forma bem simplificada, células-tronco são células primitivas, produzidas durante o desenvolvimento do organismo e que dão origem a outros tipos de células. Existem vários tipos de células-tronco: 1. Totipotentes - podem produzir todas as células embrionárias e extra embrionárias; 2. Pluripotentes - podem produzir todos os tipos celulares do embrião; 3. Multipotentes - podem produzir células de várias linhagens; 4. Oligopotentes - podem produzir células dentro de uma única linhagem e 5. Unipotentes - produzem somente um único tipo celular maduro. As células embrionárias são consideradas pluripotentes porque uma célula pode contribuir para formação de todas as células e tecidos no organismo.

Terra: Para que servem as células-tronco?

Alexandra: Uma das principais aplicações é produzir células e tecidos para terapias medicinais. Atualmente, órgãos e tecidos doados são freqüentemente usados para repor aqueles que estão doentes ou destruídos. Infelizmente, o número de pessoas que necessitam de um transplante excede muito o número de órgãos disponíveis para transplante. E as células pluripotentes oferecem a possibilidade de uma fonte de reposição de células e tecidos para tratar um grande número de doenças incluindo o Mal de Parkinson, Alzheimer, traumatismo da medula espinhal, infarto, queimaduras, doenças do coração, diabetes, osteoartrite e artrite reumatóide.

Terra: Onde as células-tronco podem ser encontradas?

Alexandra: Em embriões recém-fecundados (blastocistos), criados por fertilização in vitro - aqueles que não serão utilizados no tratamento da infertilidade (chamados embriões disponíveis) ou criados especificamente para pesquisa; embriões recém-fecundados criados por inserção do núcleo celular de uma célula adulta em um óvulo que teve seu núcleo removido - reposição de núcleo celular (denominado clonagem); células germinativas ou órgãos de fetos abortados; células sanguíneas de cordão umbilical no momento do nascimento; alguns tecidos adultos (tais como a medula óssea) e células maduras de tecido adulto reprogramadas para ter comportamento de células-tronco.

Terra: Qual é a diferença entre célula-tronco embrionária e célula tronco adulta?

Alexandra: Célula-tronco embrionária (pluripotente) são células primitivas (indiferenciadas) de embrião que têm potencial para se tornarem uma variedade de tipos celulares especializados de qualquer órgão ou tecido do organismo. Já a célula-tronco adulta (multipotente) é uma célula indiferenciada encontrada em um tecido diferenciado, que pode renovar-se e (com certa limitação) diferenciar-se para produzir o tipo de célula especializada do tecido do qual se origina.

Terra: Por que é bom armazenar o sangue do cordão umbilical da criança?

Alexandra: Porque no cordão umbilical se encontra um grande número de células-tronco hematopoiéticas, fundamentais no transplante de medula óssea. Se houver necessidade do transplante, essas células de cordão ficam imediatamente disponíveis e não há necessidade de localizar o doador compatível e submetê-lo à retirada da medula óssea.

Terra: As células-tronco podem ajudar na terapia de quais doenças? Como os tratamentos são feitos?

Alexandra: Algumas doenças que seriam beneficiadas com a utilização das células tronco embrionárias são: Câncer - para reconstrução dos tecidos; Doenças do coração - para reposição do tecido isquêmico com células cardíacas saudáveis e para o crescimento de novos vasos; Osteoporose - por repopular o osso com células novas e fortes; Doença de Parkinson - para reposição das células cerebrais produtoras de dopamina; Diabetes - para infundir o pâncreas com novas células produtoras de insulina; Cegueira - para repor as células da retina; Danos na medula espinhal - para reposição das células neurais da medula espinal; Doenças renais - para repor as células, tecidos ou mesmo o rim inteiro; Doenças hepáticas - para repor as células hepáticas ou o fígado todo; Esclerose lateral amiotrófica - para a geração de novo tecido neural ao longo da medula espinal e corpo; Doença de Alzheimer - células-tronco poderiam tornar-se parte da cura pela reposição e cura das células cerebrais; Distrofia muscular - para reposição de tecido muscular e possivelmente, carreando genes que promovam a cura; Osteoartrite - para ajudar o organismo a desenvolver nova cartilagem; Doença auto-imune - para repopular as células do sangue e do sistema imune; Doença pulmonar - para o crescimento de um novo tecido pulmonar.

Terra: Os tratamentos são muito caros?

Alexandra: Sim. Para se ter uma idéia dos valores seguidos nos Estados Unidos, coleta e processamento das células do cordão umbilical custam U$ 1.325 e a estocagem anual das células em nitrogênio líquido U$ 95 por ano. Terapia celular para doadores autólogos, isto é, que usam sua própria medula óssea como fonte de células-tronco, aproximadamente U$ 80 mil e, se for transplante celular alogênico, isto é, de células provenientes de um doador compatível que não ele próprio, de U$ 90 mil a US$ 150 mil. A procura por um doador compatível varia de U$ 7 mil a U$ 9 mil.

Terra: No Brasil, onde já se faz tratamentos com células-tronco?

Alexandra: Aqui, os tratamentos com células-tronco são feitos apenas em grandes centros de pesquisa, como os grandes hospitais e somente para pacientes que assinam um termo de consentimento e concordam em participar desses estudos clínicos.

Recentemente, o Ministério da Saúde aprovou um orçamento de R$ 13 milhões em três anos para a pesquisa das células-tronco da qual participam alguns grandes hospitais brasileiros como o Instituto do Coração - SP, Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras - RJ, entre outros. Serão estudadas as cardiopatias chagásicas (decorrente da doença da Chagas), o infarto agudo do miocárdio, a cardiomiopatia dilatada e a doença isquêmica crônica do coração.

Como a terapia utiliza células-tronco autólogas, o estudo não sofre influência da Lei de Biossegurança, recém-aprovada no Senado. Além dessa grande pesquisa, o Brasil está investindo em terapia com células-tronco voltada a outras doenças, como é o caso da distrofia muscular, esclerose múltipla, câncer, traumatismo de medula espinhal, diabetes etc.

Terra: Qual é o futuro da terapia com células-tronco?

Alexandra: Alguns objetivos que seriam alcançados com a utilização da terapia com as células-tronco são: Compreensão dos mecanismos de diferenciação e desenvolvimento; Identificação, isolamento e purificação dos diferentes tipos de células tronco adultas; Controle da diferenciação de células-tronco para tipos celulares alvo necessários para o tratamento das doenças; Conhecimento para desenvolver transplantes de células-tronco compatíveis; Nos transplantes de células-tronco: demonstração do controle apropriado do crescimento, bem como a obtenção do desenvolvimento e função de célula normal; Confirmação dos resultados bem-sucedidos dos animais em seres humanos.

Terra: Quais são os argumentos dos cientistas, do ponto de vista ético, para defender o uso das células-tronco?

Alexandra: 1. Células tronco embrionárias possuem o atributo da pluripotência, o que quer dizer que são capazes de originar qualquer tipo de célula do organismo, exceto a célula da placenta. 2. Sabe-se que 90% dos embriões gerados em clínicas de fertilização e que são inseridos em um útero, nas melhores condições, não geram vida. 3. Embriões de má qualidade, que não têm potencial de gerar uma vida, mantêm a capacidade de gerar linhagens de células-tronco embrionárias e, portanto, de gerar tecidos. 4. A certeza de que células-tronco embrionárias humanas podem produzir células e órgãos que são geneticamente idênticos ao paciente ampliaria a lista de pacientes elegíveis para tal terapia. 5. É ético deixar um paciente afetado por uma doença letal morrer para preservar um embrião cujo destino é o lixo? Ao utilizar células-tronco embrionárias para regenerar tecidos de um paciente não estaríamos criando uma vida?

Terra: Em quais países já é permitido usar células-tronco?

Alexandra: Inglaterra, Austrália, Canadá, China, Japão, Holanda, África do Sul, Alemanha e outros países da Europa.

que tipos de doenças morsegos podem transmitir?


Todos os tipos de morcegos podem transmitir doenças, porém não se deve exterminá-los sumariamente, o que causaria um desequilíbrio no meio ambiente. Os morcegos têm um papel ecológico importante como predadores primários de um número grande de insetos voadores noturnos, inclusive de pragas que causam problemas à agricultura. A transmissão de doenças a seres humanos por morcegos não é freqüente e pode ser evitada.

As principais doenças que os morcegos podem transmitir são a raiva, a histoplasmose e a salmonelose.

RAIVA

A raiva é uma infecção viral do sistema nervoso central. A infecção resulta em uma inflamação do cérebro e, às vezes, da medula espinhal. Ao se manifestarem os sintomas, a doença é quase sempre fatal.

Mais de 30 mil pessoas por ano morrem por contraírem raiva. A maior porcentagem dessas mortes é devida a contato com cães raivosos. Para haver risco de se contrair raiva é necessário contato da saliva ou do sistema nervoso de um animal raivoso com ferida aberta ou mucosas (olhos, nariz ou boca). O risco de se expor ao vírus sem haver mordida do animal é muito baixo, mas pode acontecer como resultado de contato entre ferida aberta, arranhão ou mucosas e saliva ou tecido nervoso infectados. Pouquíssimos casos da doença em humanos foram atribuídos a inalação de vírus aerossolizado, e em 50% desses casos a exposição ocorreu durante experiências com o vírus em laboratórios de pesquisas. Não existe evidência de transmissão de raiva através de contato com urina ou fezes.

Os morcegos como transmissores da raiva

Como todos os mamíferos, alguns morcegos contraem raiva. Com exceção dos morcegos hematófagos (morcegos "vampiros"), os morcegos, mesmo raivosos, não costumam morder. Quando mordem, é por autodefesa, quando se tenta pegá-los. Qualquer morcego ou outro animal silvestre que se deixe capturar deve ser suspeito de estar doente, de modo que só um especialista deve pegá-lo, sob condições apropriadas.

A ameaça de raiva praticamente não existe para as pessoas que vacinam seus animais domésticos, como cachorros e gatos, e evitam lidar com animais que não conhecem.

Quando se consideram os morcegos hematófagos, o risco de transmissão de raiva é maior. Animais de criação, especialmente o gado, na zona rural brasileira sofrem séria ameaça, em função dos ataques de morcegos vampiros (Desmodus rotundus). Também existem casos de ataques a seres humanos, alguns até feitos repetidas vezes sem que a vítima se dê conta, pois tem seu sangue sugado pelo morcego durante o sono.

Ao ter conhecimento da presença de morcegos na região, previna-se iluminando áreas externas às residências; colocando telas em janelas e aberturas; fechando passagens para porões, forros, sótãos ou outros cômodos pouco utilizados, onde morcegos possam se alojar.

Se existem morcegos alojados, isole o cômodo, se possível. Contate o Centro responsável pelo controle de zoonoses da região e solicite vistoria técnica do local e das imediações.

Em casos onde se tem conhecimento ou se suspeita que houve contato de pessoas com morcegos, consulte um médico ou o órgão oficial de controle da raiva.

HISTOPLASMOSE

Histoplasmose é uma doença infecciosa respiratória causada pelo fungo Histoplasma capsulatum. Este fungo ocorre naturalmente no solo e seu crescimento é favorecido por material orgânico como fezes de pássaros ou morcegos, em condições de umidade e calor. Ao se agitar fezes ressecadas desses animais, partículas contendo esporos do fungo espalham-se no ar como poeira. A infecção ocorre quando as pessoas inalam essas partículas. A doença pode ser muito grave se houve inalação de grande quantidade de esporos. Em cavernas onde se alojam morcegos, as condições de calor e umidade podem levar a grande proliferação do fungo e a inalação de pó nestas áreas deve ser evitada. Pessoas que precisam limpar fezes de pássaros ou de morcegos devem usar máscaras respiratórias capazes de filtrar partículas microscópicas (de até 2 micra de diâmetro) , para reduzir o risco de exposição. Recomenda-se o uso de máscaras ou lenços úmidos sobre o nariz e a boca sempre que se entrar em locais onde se alojem pássaros ou morcegos.

Salmonelose

É uma doença infecciosa causada por microorganismos do gênero Salmonella, bactérias entéricas do homem e de animais. Provocam febre e distúrbios intestinais. A infecção ocorre pela ingestão de alimentos ou pelo uso de objetos contaminados. Um fator de contaminação são as fezes de morcegos. Recomenda-se lavar bem as mãos e cuidar da higiene dos alimentos.

Parasitas

Pulgas, ácaros, moscas, etc., são tipos de ectoparasitas encontrados em morcegos. A maior parte desses parasitas são associados estreitamente a espécies de morcegos e não conseguem sobreviver em outros animais. Raramente mordem seres humanos ou animais domésticos. Não se conhecem casos de transmissão de doenças por parasitas de morcegos a seres humanos. Os parasitas que possam permanecer mesmo depois que os morcegos tenham abandonado um local, logo morrem sem a presença de seus hospedeiros.

Doenças Transmitidas pelos Ratos


Leptospirose - A leptospirose é uma doença infecciosa febril, aguda, potencialmente grave, causada por uma bactéria, a Leptospira interrogans.

É uma zoonose (doença de animais) que ocorre no mundo inteiro, exceto nas regiões polares. Em seres humanos, ocorre em pessoas de todas as idades e em ambos os sexos. Na maioria (90%) dos casos de leptospirose a evolução é benigna.

Sintomas:
Os primeiros sintomas são: fraqueza, dor no corpo, dor de cabeça e febre, sendo que, às vezes, a doença é confundida com uma gripe ou outras viroses.
Com o aumento da febre podem ocorrer calafrios, vômitos, mal-estar, dor na batata das pernas (panturrilhas), fortes dores na barriga e também o aparecimento de cor amarelada na pele (icterícia).
O agravamento da doença pode provocar diminuição ou ausência da produção da urina (insuficiência renal), problemas respiratórios, hemorragias e confusão mental, podendo levar à morte.


Peste Bubônica - A peste se manifesta geralmente sob uma das três formas: bubônica, septicêmica e pneumônica. A forma mais comum é a bubônica ou ganglionar e se apresenta sob a forma de tumefações mais ou menos do tamanho de um ovo, conhecidas como bubões, que aparecem no pescoço, na axila ou na virilha do doente nos primeiros estágios da doença.

As formas graves têm início abrupto, com febre alta, calafrios, dor de cabeça intensa, dores generalizadas, emagrecimento, náuseas, vômitos, confusão mental, olhos vermelhos, pulso rápido e irregular, taquicardia, pressão arterial baixa, prostração e mal-estar geral.

Após dois ou três dias, aparecem os primeiros sinais de inflamação nos gânglios da região que foi o ponto de entrada da bactéria (bubão pestoso). A pele fica brilhosa, distendida, vermelha arroxeada, com ou sem hemorragias. A região fica bastante dolorosa e sensível.


Tifo Murino - Assim como ocorre na peste, o tifo murino é comum entre ratos, sendo transmitido para o homem somente quando há um grande número de roedores contaminados (epizootia), o que obriga a pulga Xenopsylla cheopis a buscar novos hospedeiros.

O causador da doença é a bactéria chamada Rickettsia mooseri e os sintomas são praticamente os mesmos do tifo epidêmico, só que mais brandos. O tratamento também é semelhante.


Hantavirose - A transmissão pode ocorrer quando nós, seres humanos, frequentamos os mesmos ambientes que os ratos silvestres. Esses ratos silvestres eliminam o vírus da hantavirose pela urina, fezes e saliva. A contaminação das pessoas acontece quando se inspira a poeira desses locais.

Outras formas de transmissão para humanos podem ser por ingestão de água e alimentos contaminados, machucados na pele, mordedura de roedores e contato do vírus com mucosa, por exemplo a conjuntival.

Sintomas:
Febre, dor de cabeça, dor no corpo, tosse, náuseas, vômitos, dores nas costas.

o que são drogas?

Droga é toda substância que, quando introduzida no organismo de um ser vivo, modifica uma ou mais de suas funções. Qualquer substância ou ingrediente que se usa em farmácia.

Droga de abuso (psicotrópicas) é a droga que, por agir sobre os mecanismos de gratificação do cérebro, é usada com propósitos não médicos, devidos aos efeitos estimulantes, euforizantes e/ ou tranqüilizantes.

Substâncias entorpecentes, alucinógenas, excitantes, etc. (ex: a maconha, a cocaína, crack, morfina e outras), ingeridos, em geral, com o objetivo de alterar transitoriamente a personalidade. É aquela que age no cérebro, modificando o seu funcionamento, trazendo como conseqüência alterações do comportamento e do psiquismo.

Vício é quando alguma droga causa dependência física. Quando uma pessoa está viciada em uma substância, ela depende da droga, assim como o organismo normal depende dos alimentos para o seu metabolismo. A pessoa normal, adoece sem alimentos.

O viciado adoece sem a droga. E, não é apenas uma doença imaginária ou psicológica. Ele cria uma dependência físico-química, isto é, a droga modifica a química do organismo e este só irá funcionar se a droga estiver presente.

É a síndrome do caráter social, psicológico e biológico, que se manifesta quando o uso de uma determinada droga adquire maior importância do que outros tipos de comportamentos antes predominantes.

Overdose é o uso de uma única vez, de uma quantidade de droga além do que o organismo, nas condições normais, suportaria.

Dependência Física é o aparecimento de transtornos físicos intensos, quando se interrompe o uso da droga. Na dependência física, a droga é necessária para que o indivíduo funcione normalmente e quando ela não é usada aparecem os sintomas que se agrupam e passam a ser chamados de síndrome de abstinência e que irá variar dependendo do tipo de droga utilizada.

Dependência Psíquica é condição na qual se encontra o usuário da droga que apresenta um sentimento intenso de satisfação e um impulso psicológico que o obriga a usar a droga periódica e continuamente para produzir prazer e evitar desconforto.

Autor desconhecido

nova reforma ortografica

O que muda com as novas regras ortográficas ? Desde o dia 01/01/2009 já estão em vigor as novas regras ortográficas da língua portuguesa. É fácil ver nos jornais, rádios e televisão notícias relacionada a este assunto, porém não é preciso se desesperar, temos até 2012 para se “habituar” com as novas regras. Até lá, as duas regras serão aceitas, uma boa notícia para quem presta concursos públicos e vestibulares. Somente em 2013 que a regra antiga será abolida
Alfabeto
Nova Regra
O alfabeto será formado por 26 letras
As letras “k”, “w” e “y” não são consideradas integrantes do alfabeto
Essas letras serão usadas em unidades de medida, nomes próprios, palavras estrangeiras e outras palavras em geral. Exemplos: km, kg, watt, playground, William, Kafka, kafkiano.Trema
Nova regra
Não existirá mais o trema na língua portuguesa. Será mantido apenas em casos de nomes estrangeiros. Exemplo: Müller, mülleriano.
Agüentar, conseqüência, cinqüenta, freqüência, tranqüilo, lingüiça, bilíngüe.
Como será
Aguentar, consequência, cinquenta, frequência, tranquilo, linguiça, bilíngue.Os ditongos abertos “ei” e “oi” não serão mais acentuados em palavras. bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico.
Aqueci mento global Todos os dia acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.
Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos. A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos. na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor. Idade da pedra o termo Idade da Pedra é usado normalmente para referir-se ao estágio mais primitivo na evolução humana, caracterizado pelo uso de utensílios e armas de pedra, embora também fossem empregados objetos de osso e chifre. Esse espaço de tempo divide-se nos períodos Paleolítico, ou da pedra lascada, Mesolítico, e Neolítico, ou da pedra polida, que corresponde às fases em que os humanos usavam ferramentas criadas a partir da pedra, para servir como arma ou cortar qualquer coisa.
O Paleolítico, época mais remota da Idade da Pedra (dois milhões de anos atrás), corresponde à fase da cultura do homem em que este utilizava instrumentos de pedra lascada sem polimento, tais como os encontrados em diversos países europeus (principalmente na França, Bélgica, Itália, Espanha, Portugal e Grécia), consistindo de pontas de lança e de flecha, machados, etc. Nesse período, geralmente dividido em inferior, médio e superior, ele era essencialmente caçador, coletor e levava vida nômade, com exceção de alguns agrupamentos que se formavam em pontos determinados onde as condições de vida mostravam-se mais favoráveis. A arte caracterizava-se por figuras de animais e humanas, gravadas em osso ou chifre, ou nas paredes das cavernas habitadas pelo homem. Os processos de fabricação de objetos de pedra variaram consideravelmente no decorrer do paleolítico, sobretudo em sua parte final, quando se tornou comum o emprego de ossos, chifres e marfim, na confecção dos objetos.Um dos alimentos fundamentais na Idade da Pedra era a carne assada no espeto ou cozida diretamente nas brasas

sábado, 1 de agosto de 2009

Vem à tona agora uma espantosa casuística ufológica, mantida secreta há várias décadas

UFOs na Rússia apresenta informações sobre naves alienígenas observadas e registradas sobre bases áreas e instalações militares secretas, e mostra como uma revoada de UFOs colocou o sistema de defesa aéreo russo sob alerta várias vezes – quase causando uma guerra em 1977. Militares dão depoimentos inéditos sobre estes episódios e pilotos descrevem perseguições a discos voadores em todas as partes do país. Saiba como UFOs observam atentamente, desde a Guerra Fria, as ações bélicas soviéticas. Mantle e Stonehill, considerados os maiores experts em Ufologia Russa da atualidade, entrevistam militares e ex-agentes da temida KGB, que afirmam que a poderosa Rússia foi invadida várias vezes por forças cósmicas – e que em pelo menos um caso houve a paralisação de uma usina nuclear.

Um dos destaques da obra, ricamente ilustrada, está na descrição de inúmeros casos de encontros com UFOs e até mesmo ETs no espaço, ainda esconhecidos no Ocidente. UFOs na Rússia apresenta depoimentos sigilosos de operadores de missões espaciais e até de cosmonautas, que revelam terem estado frente a frente com alienígenas em diversas missões em órbita da Terra e a bordo da estação espacial Mir (foto).

É verdade que os extraterrestres acompanham nossos passos em direção ao espaço, para se protegerem de nossas ações bélicas neste ambiente? Você terá a resposta nesta fascinante obra. E mais: o livro também apresenta nomes, endereços e sites dos mais ativos grupos ufológicos e pesquisadores no país. Tudo isso faz de UFOs na Rússia imperdível.

como surgiu o fogo


Fazer fogo e utilizá-lo de maneira produtiva foi fundamental para o homem iniciar seu caminho rumo à civilização. Há evidências de que o fogo já era utilizado pelo homem na Europa e na Ásia, no período paleolítico posterior.

Os primeiros encontros do homem primitivo com o fogo devem ter ocorrido naturalmente ao serem observadas as árvores atingidas por raios e assistindo o fogo surgir na superfície de jazidas de petróleo, ou proveniente das atividades vulcânicas. Destes encontros casuais o homem aprendeu quais são as propriedades inerentes ao fogo: calor e luz, e a capacidade de alguns materiais secos pegarem fogo, como a madeira, por exemplo.

A partir deste momento, o primeiro passo foi dado para que o homem levasse o fogo até sua habitação. Por meio de uma tocha com uma haste de madeira e alguns gravetos a chama incandescente era levada de seu lugar natural até a caverna ou acampamento, onde o fogo poderia ser mantido indefinidamente, como uma fonte constante de calor, luz e proteção.

Nestes primórdios da historia, a medida que os homens se espalhavam pelo mundo, mudando-se para áreas de clima frio, o fogo tornou-se vital para o aquecimento e como fonte de luz. Foi igualmente útil para cozinhar. Nos primeiros lugares onde o homem se estabeleceu, a falta de provas da existência de fogo sugere que estes povos se alimentavam de carne crua. Foi a partir do uso do fogo para cozinhar que aumentou o número e a variedade de alimentos disponíveis para os homens primitivos.

O fogo teve ainda uma outra utilidade, menos óbvia hoje em dia, mas talvez a mais importante de todas, quando foi descoberto pela primeira vez. O fogo oferecia proteção contra os animais selvagens que atacavam os homens primitivos. Uma fogueira ardendo constantemente em um acampamento mantinha os predadores afastados. Por isso que a descoberta do fogo permitiu uma maior mobilidade. Contando com o fogo como meio de proteção, pequenos grupos de homens que anteriormente tinham que viajar em grandes bandos para sem defenderem podiam se aventurar para lugares mais distantes em busca de alimentos ou de moradia.

Técnicas de se fazer fogo

O que está descrito acima diz respeito à descoberta do fogo e de que forma ele podia ser transportado.Todavia, somente muito tempo depois que o homem verificou as faíscas saindo de dois galhos que eram esfregados pela ação do vento é que surgiu a idéia de tentar se obter fogo através do atrito de dois pedaços de pau. Estudos recentes dos povos primitivos indicam que a produção do fogo pelo Homo erectus, o ancestral imediato do homem moderno, só aconteceu no período neolítico, cerca de 7 mil anos AC. O Homo erectus descobriu uma forma de produzir as primeiras faíscas, através do atrito de pedras ou pedaços de madeira. Para reproduzir o fenômeno, tentou diferentes tipos de pedras, até se decidir pelas melhores, como o sílex e as piritas. Utensílios foram criados, sendo que, um dos primeiros, foi um pequeno disco de madeira, que era girado rapidamente entre a palma das mãos, enquanto era pressionado numa soleira plana de madeira. Mais tarde, as puas de arco e corda foram usadas para fazer girar mais rapidamente o disco, fazendo com que o fogo pegasse mais depressa. Somente tempos depois se descobriu que uma faísca poderia ser criada esfregando-se piritas de ferro com uma pedra.

Fogo e a civilização

Assim como o controle inicial do fogo foi essencial para o desenvolvimento de seres humanos na Idade da Pedra, para os primeiros agricultores do período Neolítico foi um fator preponderante para o desenvolvimento de toda civilização humana até nossos dias. No decorrer da historia, o homem encontrou formas diferentes de utilizar o fogo: luz e calor resultantes da rápida combinação de oxigênio, ou em alguns casos de cloro gasoso, com outros materiais. Também foi utilizado para cozinhar, para clarear a terra onde o homem ia plantar, para aplicação em recipientes de barro a fim de se fazer cerâmica e também a aplicação em pedaços de minério para se obter cobre e estanho, combinando-os em seguida para fazer o bronze (c. 3000 AC), e mais tarde obter o ferro (c. 1000 AC).

Finalmente, nos dias de hoje podemos dizer que a evolução da tecnologia moderna é caracterizada por um aumento e um controle cada vez maior sobre a energia. O fogo foi a primeira fonte de energia descoberta e conscientemente controlada e utilizada

História da energia


- O homem adaptou ao longo de sua existência o seu estilo de vida ao ciclo solar. Nas regiões mais frias, para tornar possível a vida durante a descontinuidade da radiação solar, eram necessárias as migrações para regiões mais quentes.

- Certamente, a descoberta mais importante na história da humanidade foi a do fogo, através da queima da madeira. O fogo fornece luz para a escuridão e calor ao frio, além de proteger dos animais predadores, possibilitou o cozimento dos alimentos.

- No curso da evolução, o homem continuou a desenvolver técnicas de combustão, aprendendo a fundir metais e, assim, produzindo cada vez mais ferramentas sofisticadas. A madeira cont inuou ainda a ser uma matéria prima bastante utilizada. O maior desflorestamento aconteceu nos séculos entre o primeiro e segundo milênio e produziu um permanente dano ecológico em várias partes da terra.

- Até o século dezoito apenas as formas de energia mecânica usavam vento e água. Com a invenção dos motores e vapor tornou-se possível a obtenção de energia a partir da queima da madeira. Era a época da Revolução Industrial.

- A necessidade crescente de maiores quantidades de combustível conduziu o homem a utilizar energias não renováveis da terra, como carvão e petróleo, que tinham sido estocadas por milhões de anos no subsolo e que durante muito tempo, foram consideradas inesgotáveis.

- A melhoria progressiva das técnicas de combustão possibilitou a produção de quantidades cada vez maior de energia, o que também viabilizou a construção de imóveis termicamente confortáveis, sem depender exclusivamente do ciclo solar. Entretanto, o aumento excessivo do núm ero de habitantes e a combustão de fontes não renováveis geraram o problema da poluição ambiental.

- A queima de madeira ou biomassas causou uma redução da poluição ambiental, que consiste basicamente de CO2, o que pode ser facilmente neutralizado pelo reflorestamento. A madeira foi substituída também como material de construção por concreto, aço, alumínio e plástico, entre outros.

A História da Internet - Como Tudo Começou


A Internet nasceu praticamente sem querer. Foi desenvolvida nos tempos remotos da Guerra Fria com o nome de ArphaNet para manter a comunicação das bases militares dos Estados Unidos, mesmo que o Pentágono fosse riscado do mapa por um ataque nuclear.

Quando a ameaça da Guerra Fria passou, ArphaNet tornou-se tão inútil que os militares já não a consideravam tão importante para mantê-la sob a sua guarda. Foi assim permitido o acesso aos cientistas que, mais tarde, cederam a rede para as universidades as quais, sucessivamente, passaram-na para as universidades de outros países, permitindo que pesquisadores domésticos a acessarem, até que mais de 5 milhões de pessoas já estavam conectadas com a rede e, para cada nascimento, mais 4 se conectavam com a imensa teia da comunicação mundial.

Nos dias de hoje, não é mais um luxo ou simples questão de opção uma pessoa utilizar e dominar o manuseio e serviços disponíveis na Internet, pois é considerada o maior sistema de comunicação desenvolvido pelo homem.

Com o surgimento da World Wide Web, esse meio foi enriquecido. O conteúdo da rede ficou mais atraente com a possibilidade de incorporar imagens e sons. Um novo sistema de localização de arquivos criou um ambiente em que cada informação tem um endereço único e pode ser encontrada por qualquer usuário da rede.

Em síntese, a Internet é um conjunto de redes de computadores interligadas que tem em comum um conjunto de protocolos e serviços, de uma forma que os usuários conectados possam usufruir de serviços de informação e comunicação de alcance mundial.



Histórico

Desenvolvida pela empresa ARPA (Advanced Research and Projects Agency) em 1969, com o objetivo de conectar os departamentos de pesquisa, esta rede foi batizada com o nome de ARPANET.

Antes da ARPANET, já existia outra rede que ligava estes departamentos de pesquisa e as bases militares, mas como os EUA estavam em plena guerra fria, e toda a comunicação desta rede passava por um computador central que se encontrava no Pentágono, sua comunicação era extremamente vulnerável.

Se a antiga URSS resolvesse cortar a comunicação da defesa americana, bastava lançar uma bomba no Pentágono, e esta comunicação entrava em colapso, tornando os Estados Unidos extremamente vulnerável a mais ataques.

A ARPANET foi desenvolvida exatamente para evitar isto. Com um Back Bone que passava por baixo da terra (o que o tornava mais difícil de ser interrompido), ela ligava os militares e pesquisadores sem ter um centro definido ou mesmo uma rota única para as informações, tornando-se quase indestrutível.

Nos anos 1970, as universidades e outras instituições que faziam trabalhos relativos à defesa tiveram permissão para se conectar à ARPANET. Em 1975, existiam aproximadamente 100 sites. Os pesquisadores que mantinham a ARPANET estudaram como o crescimento alterou o modo como as pessoas usavam a rede. Anteriormente, os pesquisadores haviam presumido que manter a velocidade da ARPANET alta o suficiente seria o maior problema, mas na realidade a maior dificuldade se tornou a manutenção da comunicação entre os computadores (ou interoperação).

No final dos anos 1970, a ARPANET tinha crescido tanto que o seu protocolo de comutação de pacotes original, chamado de Network Control Protocol (NCP), tornou-se inadequado. Em um sistema de comutação de pacotes, os dados a serem comunicados são divididos em pequenas partes. Essas partes são identificadas de forma a mostrar de onde vieram e para onde devem ir, assim como os cartões-postais no sistema postal. Assim também como os cartões-postais, os pacotes possuem um tamanho máximo, e não são necessariamente confiáveis.

Os pacotes são enviados de um computador para outro até alcançarem o seu destino. Se algum deles for perdido, ele poderá ser reenviado pelo emissor original. Para eliminar retransmissões desnecessárias, o destinatário confirma o recebimento dos pacotes.

Depois de algumas pesquisas, a ARPANET mudou do NCP para um novo protocolo chamado TCP/IP (Transfer Control Protocol/Internet Protocol) desenvolvido em UNIX. A maior vantagem do TCP/IP era que ele permitia (o que parecia ser na época) o crescimento praticamente ilimitado da rede, além de ser fácil de implementar em uma variedade de plataformas diferentes de hardware de computador.

Nesse momento, a Internet é composta de aproximadamente 50.000 redes internacionais, sendo que mais ou menos a metade delas nos Estados Unidos. A partir de julho de 1995, havia mais de 6 milhões de computadores permanentemente conectados à Internet, além de muitos sistemas portáteis e de desktop que ficavam online por apenas alguns momentos. (informações obtidas no Network Wizard Internet Domain Survey, http://www.nw.com).



Histórico da Internet no Brasil

A história da Internet no Brasil começou bem mais tarde, só em 1991 com a RNP (Rede Nacional de Pesquisa), uma operação acadêmica subordinada ao MCT (Ministério de Ciência e Tecnologia).

Até hoje a RNP é o "backbone" principal e envolve instituições e centros de pesquisa (FAPESP, FAPEPJ, FAPEMIG, etc.), universidades, laboratórios, etc.

Em 1994, no dia 20 de dezembro é que a EMBRATEL lança o serviço experimental a fim de conhecer melhor a Internet.

Somente em 1995 é que foi possível, pela iniciativa do Ministério das Telecomunicações e Ministério da Ciência e Tecnologia, a abertura ao setor privado da Internet para exploração comercial da população brasileira.

A RNP fica responsável pela infra-estrutura básica de interconexão e informação em nível nacional, tendo controle do backbone (Coluna dorsal de uma rede, backbone representa a via principal de informações transferidas por uma rede, neste caso, a Internet).



O surgimento de um Mercado Comercial

No meio dos anos 80, havia um interesse suficiente em relação ao uso da Internet no setor de pesquisas, educacional e das comunidades de defesa, que justificava o estabelecimento de negócios para a fabricação de equipamentos especificamente para a implementação da Internet. Empresas tais como a Cisco Systems, a Proteon e, posteriormente, a Wellfleet (atualmente Bay Networks) e a 3Com, começaram a se interessar pela fabricação e venda de roteadores, o equivalente comercial dos gateways criados pela BNN nos primórdios da ARPANET. Só a Cisco já tornou-se um negócio de 1 bilhão de dólares.

A Internet está tendo um crescimento exponencial no número de redes, número de hosts e volume de tráfego.

Outro fator primordial que existe por trás do recente crescimento da Internet é a disponibilidade de novos serviços de diretório, indexação e pesquisa que ajudam os usuários a descobrir as informações de que precisam na imensa Internet. A maioria desses serviços surgiu em função dos esforços de pesquisa das universidades e evoluíram para serviços comerciais, entre os quais se incluem o WAIS (Wide Area Information Service), o Archie (criado no Canadá), o YAHOO, de Stanford, o The McKinley Group e o INFOSEEK, que são empresas privadas localizadas no Vale do Silício.



O novo Jeito de Vender

Este é um tema moderno e ao mesmo tempo tradicional envolvendo televendas e teleatendimento. A principal questão está centralizada na nova filosofia de percepção de compra eletrônica, na definição de um internauta e sua percepção de realização da compra através de um novo canal de comunicação, a Internet.

Para compreender a filosofia do comércio eletrônico é necessário entender o mecanismo de televendas e teleatendimento como sendo a primeira tentativa de venda "virtual" que surgiu no início da década de 80 e procura incorporar os seguintes conceitos:

Desmaterialização: substituição do movimento e contato físico por informação telefônica ou via catálogos e um contato virtual.
Desintermediação: eliminação de um ou mais intermediários na cadeia de venda do produto.
Grupo de afinidades: são produtos e serviços que possuem similaridades (em termo de divulgação e consumo) e que oferecem ao consumidor soluções apenas visuais, cujas características são inquestionáveis em termo de qualidade, preços e garantias.
Algumas empresas implementam o conceito e a infra-estrutura necessária para operar um centro de atendimento ao cliente, os chamados call-centers. Surgiram os sistemas de informação, os banco de dados, sistemas de telefonia com unidade de respostas audíveis, profissionais de teleatendimento e a interação entre comandos , dados e voz, que representa o ponto máximo de evolução do atendimento virtual.

Os recursos de telefonia integrados com sistemas de banco de dados aliados a uma filosofia de televendas proporcionam o início do comércio eletrônico que "acoplou" os recursos de Internet, home page, browser, servidor Web e provedor de acesso.

Este "mundo" virtual, com filosofias de consumo próprias ainda não claramente estabelecidas e compreendidas, envolve basicamente a facilidade de manipulação de um browser interrelacionando às necessidades do cliente e a oferta de produtos e serviços até a efetivação da compra segundo:

Learn: Como os clientes aprendem e adquirem informações gerais e institucionais sobre a empresa? São necessariamente informações correntes e consistentes, com foco e direcionamento nas necessidades dos usuários do browser.
Shop: Como os clientes consultam e escolhem as ofertas de produtos e serviços? São informações baseadas nas preferências do consumidor e na seqüência de ações no browser, auxiliando o consumidor a tomar decisões.
Buy: Como os clientes efetivam as transações de compras? Trata-se da facilidade do consumidor de preencher um pedido de compra onde não existe a necessidade de um contato do tipo face a face. Essas transações são suportadas por múltiplas formas de pagamento, devendo ser ágil e livre de erros no processamento do pedido de compras.
Support: Como os clientes poderão ter um suporte técnico e um serviço de atendimento no pós-vendas? Neste caso, considera-se o atendimento 24 horas por 7 dias de vital importância, e também, toda a comunicação interativa (do tipo pergunta/resposta escrita), além de contar com uma organização de processos e profissionais que identificam um problema e encaminhamento da solução com agilidade.

A história de Elvis Presley, o Rei do Rock


No primeiro show de Elvis Presley, em Memphis, o palco era a traseira de um caminhão. O Rei do Rock, que no início dos antos 50 ganhava a vida como motorista, viu sua sorte mudar ao passar em frente ao anúncio: Gravamos qualquer um, a qualquer hora. Munido do violão que ganhou aos 11 anos de idade e 4 dólares, o Rei do Rock gravou sua voz pela primeira vez em 1953, e só parou de gravar no ano de sua morte, em 1977, aos 42 anos.

Elvis começou sua carreira trazendo uma nova música e um jeito único de cantar e dançar: escandaloso, atrevido e sensual, num ritmo quente com forte influência das músicas negra e country americanas, o Rock´n´Roll.

O ídolo americano, que nunca se apresentou fora de seu país, conquistou o mundo atuando em diversos filmes de sucesso, como King Creole e Love Me Tender e lançou cerca de 50 LPs entre 1956 e 1977. Seu primeiro grande sucesso foi Heartbreak Hotel, que vendeu mais de um milhão de cópias e ficou no primeiro lugar
lançados pelo cantor, estão em Elvis Chrystmans Album, G. I. Blues e Moody Blue. Em 1968, Elvis viveu um dos pontos altos de sua carreira: um especial para a TV NBC, que foi uma das maiores audiências dos Estados Unidos. Cantando Jailhouse Rock e Memories, o disco gravado durante o especial é um dos grandes clássicos de Elvis.

No Brasil, a gravadora BMG lançou diversos CDs de carreira e coletâneas de Elvis Presley, entre elas edições de luxo, com encartes exclusivos que contam as
Life in Music, The King of Rock´n´Roll (anos 50), From Nashville to Memphis (anos 60), e Walk a Mile in Shoes (anos 70).

Em julho de 1977 foi lançado o último disco do Rei, Moody Blue. Doente e abalado com os escândalos sobre seu envolvimento com drogas, Elvis morreu em 16 de agosto.

Com fãs espalhados pelo mundo inteiro, Elvis foi o maior fenômeno da música deste século. Sua mansão em Graceland, onde passou a maior parte da vida, foi transformada num Museu que até hoje é o segundo lugar mais visitado dos Estados Unidos.

Treino recomeça após acidente de Felipe Massa; piloto está consciente


O treino classificatório para o GP da Hungria foi reiniciado neste sábado após o forte acidente de Felipe Massa, da Ferrari, na pista de Hungaroring. Segundo informações de Rubens Barrichello à rádio Jovem Pan e à TV Globo, Massa sofreu um corte na cabeça e estava agitado, mas consciente.

Depois de ter sido atendido no centro médico de Hungaroring, Massa foi sedado e encaminhado ao hospital.

Felipe Massa passa bem após acidente, mas fica fora do GP da Hungria
Alonso é pole em treino marcado por acidente de Massa; piloto está bem
Felipe Massa sofre acidente em treino e é levado para centro médico

No acidente, o brasileiro foi reto em uma curva, sem virar o volante, aparentemente inconsciente, e bateu na barreira de pneus. Pouco antes de perder o controle do carro, ele foi atingido na cabeça por um objeto na pista, que pode ter saído do carro de Rubens Barrichello.

Agora, está sendo disputada a última parte do treino. Barrichello, da Brawn, e Nelsinho Piquet, da Renault, foram eliminados na segunda parte. Barrichello largará em 13º, e Nelsinho sai em 15º no GP da Hungria, amanhã.

Felipe Massa conseguiu se classificar para a última parte do treino, mas como não chegou a participar, deverá largar da décima colocação, caso tenha condições de correr amanhã

Histórico Especial sobre a carreira do piloto Ayrton SENNA da Silva


Nascido no dia 21 de março de 1960. Morto, tragicamente, no dia 1º de maio de 1994, durante o GP de San Marino, em Ímola.

Veja abaixo um pequeno resumo de sua história no Automobilismo.






Senna: O início da carreira no kart Desde a infância, Ayrton Senna sempre teve interesse pela velocidade. Aos quatro anos, ganhou seu primeiro “carro”, feito pelo seu pai, Milton da Silva. Tempos depois, Senna já pilotava karts mais potentes e chegou a guiar um modelo que fôra dos irmãos Fittipaldi na década de 60.

A primeira corrida oficial foi em 1º de julho de 1973. E Ayrton, o mais jovem entre os competidores, ficou com a pole obtida através de um sorteio, a primeira pole de muitas outras que viriam em seguida. Na corrida, Senna segurou adversários mais experientes, mas abandonou depois de um toque com outro piloto.

Com as vitórias se tornando cada vez mais constantes, no ano seguinte Ayrton conquistou o título Paulista da categoria Júnior. Em 1976, Senna venceria o Campeonato Brasileiro e as Três Horas de Interlagos. Na temporada seguinte, o brasileiro conquistaria o bicampeonato da prova, além do Sul-Americano no Uruguai.

Uma da maior frustração de Senna, foi o título dos Campeonatos Mundiais, único título que não conquistaria na carreira. Em 1978, Ayrton, no circuito de Le Mans, foi a revelação do evento, mas terminou na 6ª colocação.

Com mais três títulos de campeão brasileiro – 1979, 1980 e 1981 – tentou novamente o título mundial. Desta vez, terminou empatado em número de pontos com o campeão, o holandês Mark Koene, sendo entretanto superado no critério de desempate. Em 1980, ele voltaria a ser vice.

Quando já competia na Inglaterra pela Fórmula 1600, Ayrton voltou a disputar o mundial na Itália: ficou em quarto lugar. Sua última tentativa foi em de 1982, quando teve vários problemas e acabou em 14º na Suécia.


Senna: Recordista e campeão na Inglaterra Ccom alguns contatos estabelecidos na Inglaterra, Senna foi para a Europa em 1981 para disputar o campeonato da Fórmula Ford 1600. Na época, a categoria era a vedete entre as que serviam de ligação entre o kart e os campeonatos maiores. O resultado eram grids cheios e pilotos dispostos a arriscar qualquer coisa por um futuro melhor no automobilismo.

Ayrton disputou 20 corridas ao longo do ano. Foram 12 vitórias, dez voltas mais rápidas e três poles, o suficiente para assegurar o título da Copa Townsend Thoresen. Mas passada a euforia pelo título, Senna sofreu uma das maiores frustações até então: um telefonema do pai, pedindo que retornasse imediatamente ao Brasil. Milton da Silva, que era um empresário de médio porte, queria o filho por perto para gerenciar os negócios da família. A brincadeira na Europa chegava ao fim naquele momento.

Mas o "escritório" ao qual Ayrton estava acostumado era bem menor. Procurado pela Van Diemen para renovar seu contrato para a F-Ford 2000, em 1982, o piloto acabou conseguindo carta branca para voltar às pistas.

Na nova categoria, seu domínio foi ainda maior. Ele venceu 20 das 27 corridas que disputou. O desempenho impressionante, que incluiu também 14 poles e 21 voltas mais rápidas, rendeu um convite para disputar uma etapa da F-3 na pista inglesa de Thruxton. Mesmo sem conhecer o carro, Senna venceu de ponta a ponta, com direito ainda à melhor volta. A West Surrey, equipe de ponta da Fórmula 3, não tardou em assegurar o jovem piloto Ayrton para a temporada seguinte.


Senna: O título na F-3 Com um currículo invejável na Fórmula Ford, Senna chegou à F-3 Inglesa como grande promessa. Em sua única corrida pela categoria, o brasileiro havia dado um show, com pole, vitória e volta mais rápida. Embora toda a imprensa mundial apontasse Ayrton como favorito, os ingleses insistiam em super valorizar Martin Brundle, a nova estrela da casa.

Durante as vinte provas da temporada o que se viu foram duelos épicos entre os dois jovens. Senna venceu nove provas seguidas, mas passou outras três sem terminar, dando margem para a recuperação do inglês. No final, Ayrton conquistou 15 vitórias – um recorde na época – e chegou ao título nacional. Brundle ganhou outras quatro provas e a única vitória que escapou da dupla ficou nas mãos do americano Ross Cheever.

Brundle teria sua última chance de desbancar Senna no tradicional GP de Macau, que sempre reuniu os melhores pilotos de Fórmula 3 em todo o mundo. Mas, naquele momento, não havia nada a se fazer para parar Ayrton. A vitória, como na maior parte das vezes, veio em seguida à pole e à volta mais rápida.

O bom desempenho rendeu à Senna um teste na equipe Williams, atual campeã mundial de Fórmula 1.


Senna: O primeiro teste na Fórmula 1 Um brasileiro de 23 anos, destaque da F-3 Inglesa, estaria prestes a escrever a primeira linha de sua história no topo do automobilismo mundial. Como prêmio por suas vitórias, a Williams deu ao piloto a chance de testar o modelo FW7. Isso ocorreu em Donington Park, no dia 19 de julho de 1983.

Aos poucos, uma a uma, as marcas foram caindo. Poucas voltas foram suficientes para que Senna quebrasse o recorde da pista, deixando a equipe impressionada.

Saindo do carro, o piloto disse ao irmão Leonardo: “Isso aqui não tem mistério, é moleza”.

Mas ainda não seria em 1984 que Senna correria pela Williams. Com as principais equipes fechadas para a temporada que chegava, restou ao brasileiro lutar por vagas nos times menores, e foi a Toleman, um time médio, que acolheu o futuro campeão.


Senna: O estreante que impressionou todos No domingo, 25 de março de 1984, o GP Brasil mobilizava o Brasil. Todas as atenções estavam voltadas para Nelson Piquet, campeão da temporada anterior e um dos favoritos ao título. Entre os estrangeiros destacavam-se Alain Prost, Niki Lauda, Keke Rosberg, Nigel Mansell, Jacques Laffite, Renè Arnoux e Elio de Angelis, que conseguiu levar a pole-position.

Num dos melhores grids da Fórmula 1, Senna ficou com a 16ª colocação, uma a frente de seu companheiro de equipe, Johnny Cecotto, campeão de motovelocidade. Mas o estreante não teve sorte. Ganhou três posições e andava em 9º quando teve problemas em seu turbo. Era a primeira das 14 provas que disputaria em 1984 e, certamente, não foi a melhor delas.

As duas corridas seguintes foram muito boas para Senna. Na África do Sul, largou em 13º e chegou em 6º, marcando seus primeiros pontos na F-1. Ao final da prova, recusou maiores comemorações de Alex Hawkridge, seu chefe na Toleman: “Estou pronto para chegar ao pódio, arrume carro para isso”, disse. Três semanas depois, na Bélgica, o 6º lugar se repetiu, desta vez após uma largada em 19º.

O GP de San Marino, contudo, foi desastroso. Com dois motores quebrados e impossibilitado de marcar tempo na sexta-feira, Ayrton acabou traído pela forte chuva que caiu no sábado. Pela primeira e última vez, Senna estava fora de uma corrida por não ter obtido tempo de classificação. Na França, duas semanas depois, foi traído pelo turbo, que quebrou quando estava em 5º lugar.

Mas a grande prova do brasileiro em 1984 foi o GP de Mônaco. Largando de 13º, Ayrton foi passando por pilotos com muito mais experiência na F-1. Não demorou muito e encostou em Niki Lauda. Encostou e passou fácil. Já estava em segundo e Alain Prost seria a próxima vítima. Mas acabou não sendo, porque o diretor de prova, o ex-piloto belga Jack Ickx, encerrou a corrida antes da hora para, segundo se diz, dar a vitória a Prost.

As corridas seguintes foram marcadas por muitas falhas mecânicas e bons treinos de classificação. A partir do GP do Canadá, Senna ficou por cinco vezes seguidas entre os dez primeiros do grid. Entretanto só completou em duas. Ficou em 7º em Montreal e subiu ao pódio em Brands Hatch, com um 3º lugar. A Toleman disputou o GPs da Alemanha, Áustria e Holanda com um único carro e, nas três provas, Senna teve problemas. Àquela altura, o brasileiro já estava acertado com a Lotus para 1985. A Toleman descobriu e chamou o italiano Pierluigi Martini para treinar em Monza. Martini sequer se classificou para a prova.

A equipe acabou voltando atrás e o brasileiro disputou, ao lado de Johansson, as duas últimas provas do ano. No GP da Europa, em Nurburgring, Ayrton largou em 12º mas se envolveu num acidente com outros sete carros. Na última corrida do ano, em Portugal, Senna conseguiria sua melhor posição de largada até então: um 3º lugar, atrás de Prost e Piquet. A despedida da Toleman aconteceu no pódio, também com um 3º lugar, o que lhe rendeu a 9ª colocação no campeonato, com 13 pontos no total.


Senna: Virando realidade na Lotus Piloto revelação da temporada anterior, Senna chegou à Lotus em busca da primeira vitória na Fórmula 1. Na prova de estréia, no Brasil, Ayrton foi bem nos treinos, ficando com a 4ª colocação. Na corrida um problema elétrico o tirou da prova. Na prova seguinte, em Portugal, teria melhores resultados. Senna marcou a pole e na corrida deu show: largou em primeiro, liderou todas as voltas e, em uma delas, estabeleceu a melhor marca da prova. A 1ª vitória de Ayrton Senna ocorreu sob um dilúvio no circuito do Estoril. Ali, o brasileiro ganhou um título que sempre o acompanhou: o “Rei da Chuva”.

Depois disso veio uma seqüência de três poles da Lotus, duas com Senna e uma com De Angelis. O italiano venceu em San Marino, mas Ayrton não marcou pontos em nenhuma dessas provas. Senna vinha bem nos treinos, mas nas corridas era quase sempre vítima de problemas mecânicos da Lotus ou do motor da Renault, que consumia muito mais que os adversários.

Na segunda metade do campeonato, contudo, as coisas melhoraram, com mais três poles, quatro pódios e uma nova vitória, esta na Bélgica, que credenciaram Ayrton Senna como piloto vencedor. No final do ano, Ayrton ficou em 4º no mundial, o melhor dentre todos os estreantes do ano. À frente dele, apenas Prost, Alboreto e Rosberg.


Senna: Brigando entre os grandes A temporada 1986 começou conturbada na Lotus. Sabendo que Derek Warwick estava sendo cotado para ser seu companheiro de equipe, Senna causou polêmica ao vetar a contratação do inglês, alegando que a equipe não tinha condições de ter dois pilotos de ponta. O veto foi aceito e o companheiro escolhido foi um obscuro escocês, campeão da F-3 Inglesa: Johnny Dumfries.

A primeira prova do ano seria o GP Brasil e Ayrton Senna já dividia as atenções da mídia e dos torcedores com Nelson Piquet, da Williams. Os dois dividiram a primeira fila, com Senna na pole. Na corrida, a ordem se inverteu, com Piquet em primeiro e Senna em segundo. Foi a segunda dobradinha brasileira correndo em casa.

A corrida seguinte, o GP da Espanha, em Jerez, marcou a terceira vitória de Senna e também uma das menores diferenças da história da categoria. Ayrton, mais uma vez o pole, venceu Mansell por apenas 14 milésimos. Em San Marino, duas semanas depois, o brasileiro conquistou mais uma pole, mas na corrida teve problemas e abandonou.

Senna vinha somando o máximo de pontos que lhe eram possíveis quando chegou a Detroit e fez a pole, depois de um jejum de três corridas. Ayrton venceu a prova, com Prost em terceiro. Foi a vingança do país pela derrota para a França na Copa do Mundo, um dia antes, e a última conquista de Senna em 86.

Com poucas chances na disputa pelo título após uma seqüência de cinco maus resultados, Senna ainda marcaria três poles - um total de oito ao longo do ano - e dois pódios, ficando com a 4ª colocação no mundial que marcou o bicampeonato de Alain Prost.


Senna: A despedida da Lotus Muito se especulou sobre uma possível transferência de Senna para a McLaren no início de 1987, mas o brasileiro disputaria mais uma temporada pela Lotus. A equipe iniciava uma fase de decadência e, mesmo tendo motores Honda, não deu a chance que Senna queria para brigar pelo título.

O novo companheiro de equipe do brasileiro seria o simpático japonês Satoru Nakajima, indicado pela fornecedora nipônica, mais conhecido por seus acidentes que propriamente pelos seus resultados. Foi um ano amplamente dominado pela William, que conquistou 12 poles e 9 vitórias. Ayrton, que havia conquistado 8 poles em 1986, teve que se contentar com apenas uma, na pista de San Marino.

Essa temporada mostrou que além de “Rei da Chuva” Ayrton era também o “Rei da Rua”, pois suas duas vitórias naquele ano foram conquistadas nas ruas de Detroit e Mônaco.

Senna começou a analisar as propostas que recebia. A melhor delas era bancada pela Honda: o brasileiro iria para a McLaren, com igualdade de condições para Alain Prost e a promessa de um carro que lhe permitisse brigar pelo tão sonhado campeonato.

Para o lugar de Senna, a Lotus contratou seu maior rival até então: o inimigo declarado Nelson Piquet.


Senna: O primeiro título mundial, na McLaren Quatro temporadas depois de chegar à Fórmula 1, Ayrton tinha, enfim, a chance que tanto perseguira: ter um carro que lhe permitisse disputar o título. A corrida de estréia na McLaren, no Brasil, tinha tudo para ser perfeita. O modelo MP4/4, projetado por John Barnard, mostrou-se um carro excepcional e Senna garantiu a pole. O domingo, no entanto, começou mal para Ayrton. Um problema no câmbio já no grid de largada o obrigou a largar do box, na última posição. O piloto deu um show de ultrapassagens e já era o 6º colocado quando foi desclassificado sob alegação de que teria usado o carro reserva.

Na corrida seguinte, em San Marino, os problemas pareciam ter chegado ao fim. Depois de treino e corrida perfeitos, Senna venceu sem maiores dificuldades, consagrando seu primeiro triunfo na nova equipe.

A terceira corrida daquele ano, em Mônaco, mudou a vida de Ayrton. A vitória estava garantida e, quando liderava com quase um minuto de vantagem, Senna cometeu um erro, talvez o maior de sua carreira. O brasileiro perdeu a concentração e bateu na curva da entrada do túnel. A partir de então, Ayrton passou a trabalhar mais seu lado psicológico, visando evitar novos dissabores.

O restante da temporada foi uma briga constante entre Senna e Alain Prost, seu companheiro na equipe. Em apenas uma das 16 etapas, a McLaren não saiu vencedora. Foi em Monza, quando Ayrton Senna liderava e acabou batendo no retardatário Jean Louis Schlesser. A vitória caiu no colo de Gerhard Berger, da Ferrari.

O campeonato chegou ao Japão, penúltima etapa, podendo ser decidido em favor de Senna. Saindo na pole, o brasileiro teve problemas na largada e caiu para a 14ª colocação. O que se viu depois foi uma das mais fantásticas corridas de recuperação da história da Fórmula 1: Ayrton foi superando seus adversários até chegar em Alain Prost, na 27ª volta. O francês tentou reagir, mas não conseguiu conter Senna. O garoto que sonhava em chegar à Fórmula 1 e por pouco não desistiu de tudo, conquistava seu primeiro título mundial.


Senna: Polêmica decisão em Suzuka Com o título de Senna o clima na McLaren não poderia ser melhor. Poder-se-ia dizer que havia satisfação geral na equipe, não fosse a honrosa exceção de Alain Prost. Desde o início da década de 80 no time, Prost sentia um misto de decepção e ciúmes. Nas cinco primeiras corridas, Senna conquistou a pole; mas não foi isso que detonou uma rivalidade declarada entre os dois. Em San Marino ambos fizeram um pacto de não agressão durante a primeira volta: ninguém tentaria ultrapassar, por questões de segurança. Pois Ayrton descumpriu o combinado e partiu para cima. A manobra valeu a vitória para o brasileiro; mas, muito mais que uma prova, Senna ganhou um inimigo. Farpas à parte, a decisão chegou mais uma vez ao Japão, palco da disputa anterior.

A prova de Suzuka ilustra muito bem o clima de guerra que estava declarado: aproveitando-se da vantagem que tinha no mundial, Prost jogou o carro para cima de Senna, tentando forçar um duplo abandono. A manobra tirou Prost da prova, mas Ayrton, ajudado pelos fiscais de pista, foi para o box, trocou o spoiler dianteiro e voltou para a pista em busca da vitória, que adiaria a decisão do título. Na última volta, Senna conseguiu ultrapassar a Benetton de Alessando Nannini e comemorou a vitória como poucas vezes se viu.

Mas a FIA e seu presidente Jean Marie Balestre - declarado amigo de Prost - anulou o resultado, alegando que, ao voltar à pista, o brasileiro não havia contornado a chicane. A briga de Senna com Balestre quase fez o piloto desistir da Fórmula 1, incluindo uma pesada entrevista de Senna com a imprensa internacional. Mas em 1990, lá estava Ayrton novamente em sua McLaren.


Senna: Bicampeonato com revange sobre Prost A temporada de 1990 seria decisiva para Ayrton: o sonho do bicampeonato, adiado nos bastidores na temporada anterior, estava mais vivo do que nunca. Alain Prost, o principal rival, havia trocado a McLaren pela Ferrari, onde faria uma dupla explosiva com Nigel Mansell. Para o lugar do francês a McLaren contratara Gerhard Berger.

Na etapa de abertura, em Phoenix, um adversário diferente incomodou o brasileiro. Com as Ferrari fora da briga, Ayrton deparou-se com um inspiradíssimo Jean Alesi, da Tyrrell. Campeão da F-3000, Jean segurou Senna enquanto pôde, mas acabou cedendo às pressões e contentando-se com a segunda posição.

Um grande público lotou Interlagos para apoiar Ayrton no GP Brasil. A pole no sábado dava a entender que o longo tabu de vitórias seria quebrado. Só esqueceram de avisar ao japonês Satoru Nakajima; retardatário, o piloto fechou Senna, que perdeu o bico e várias posições, ao entrar nos boxes para trocar o conjunto danificado pela barbeiragem nipônica. No final Ayrton ainda terminou com a 3ª colocação.

Mesmo em equipes diferentes a rivalidade entre Senna e Prost permaneceu a mesma. Ao longo do ano os dois foram revezando boas e más fases e, pela terceira vez, chegaram ao Japão para uma decisão do título. Disposto a não correr o risco de perder mais uma vez para o francês, Senna planejou um troco à manobra de 1989. Largando na pole, o brasileiro saiu mal e ficaria atrás de Prost na freada da primeira curva. Mas Senna fez uma opção arriscada por não frear: o acidente foi inevitável e, com ambos fora da prova, o bicampeonato estava garantido.


Senna: Mais uma festa em Suzuka O ano de 1991 foi marcado por duas fases distintas para Ayrton Senna. No início do ano, com a McLaren ainda em igualdade de condições com as Williams, o brasileiro venceu as quatro primeiras provas, disparando na classificação.

Entre as vitórias de Ayrton, destaque para a do GP Brasil, em Interlagos: com um carro visivelmente em frangalhos – tinha apenas a sexta marcha nas voltas finais – Senna venceu pela primeira vez correndo em casa. O piloto mal podia conter a emoção - e as fortes dores - após a prova.

Mas a McLaren não conseguia desenvolver seu carro como deveria. A Honda, que sairia da Fórmula 1 ao final do ano, não desenvolvia motores com o afinco de outros tempos, e o resultado foi uma perigosa aproximação das Williams-Renault, lideradas por Nigel Mansell.

Uma série de quebras e azares fez com que o título, que parecia certo no início, ficasse aberto. Quis o destino que a pista decisiva, mais uma vez, fosse a de Suzuka, no Japão. Como só a vitória interessava a Mansell, a McLaren fez um jogo de equipe buscando desconcentrar o inglês. Gerhard Berger, com pneus mais macios, largou na frente, com Senna em segundo e Nigel em terceiro. Desesperado para passar o brasileiro, Mansell passou reto na curva após a reta, perdendo qualquer chance de ser campeão. Senna ainda passou Berger na pista, mas no final abriu para a vitória do companheiro, acatando ordens do time, como agradecimento ao desempenho do austríaco.

O desenvolvimento das Williams-Renault no fim de 1991 já era evidente, mas não se imaginava que já no ano seguinte a equipe fosse dominar a Fórmula 1. Munida de um aparato tecnológico inovador para a época – entre eles suspensão ativa e controle de tração – a escuderia não deu chance aos rivais.

Logo nas primeiras etapas o domínio ficou evidente: Mansell venceu as cinco primeiras provas, abrindo uma folgada diferença que apenas cresceu ao longo da temporada. No final, o inglês foi campeão na Hungria, com cinco etapas de antecipação e 52 pontos a mais que Riccardo Patrese, o 2º colocado.

Para Ayrton, restaram atuações isoladas, como a vitória em Mônaco e na Hungria. Mesmo nos treinos, sua especialidade, o brasileiro não teve chances: apenas uma pole em 16 etapas, contra 14 de Mansell. A definição de Senna, ainda nas primeiras etapas, foi a melhor encontrada para descrever o modelo FW14: “É um carro de outro mundo”.

O domínio da Williams, marca da temporada de 1992, continuou no ano seguinte. Senna declarou que aceitaria qualquer oferta para correr pela equipe e chegou a ser procurado, mas o novo piloto teria vetado o brasileiro. O nome dele? Alain Prost.

A temporada começou com o GP da África do Sul e, como no ano anterior, era impossível seguir o ritmo dos carros de Frank Williams. Apenas um fator poderia complicar a vida de Prost: a chuva. Mas, como não choveu em Kyalami, o francês não teve problemas para vencer.

No Brasil, quinze dias depois, a história foi diferente. Sem chances de brigar pela pole, Senna largou em terceiro, atrás de Prost e Hill. Durante a prova, uma tempestade caiu sobre Interlagos. Com a pista completamente molhada, Senna fez a festa da torcida. Após sua segundo vitória no Brasil, Ayrton foi erguido pelos fãs, que invadiram a pista.

Para quem pensou que o show de Interlagos havia sido o último do ano, Senna guardou uma atração ainda maior: o GP de Donington Park. Largando na quarta colocação, Ayrton caiu para quinto e foi passando um a um os adversários: Schumacher, Wendlinger, Hill e, por fim, Prost. Ao final da primeira volta, Senna já era líder. O feito fez com que o piloto recebesse uma justa homenagem: uma placa, colocada na entrada do circuito, em homenagem ao que foi denominado de “a primeira volta mais fantástica da história”.

Mesmo com um carro inferior Ayrton conseguiu equilibrar a disputa até o GP do Canadá, quando Prost começou uma série de quatro vitórias, praticamente garantindo o título. Para terminar bem a temporada, Senna venceu as duas últimas provas, com direito a pole na Austrália. No pódio de Adelaide, Ayrton fez um dos gestos mais nobres da história da Fórmula 1. Vencedor, o brasileiro puxou Alain Prost para o degrau do primeiro colocado. Era o fim das brigas e acusações.


Senna: A nova casa e a última temporada Eram passados dez anos desde que Senna havia andado pela primeira vez em um carro de Fórmula 1, justamente uma Williams, em julho de 1983. O garoto de 23 anos se transformara num tricampeão mundial, com um recorde de 62 poles e já acumulava 41 vitórias. Os carros da equipe inglesa haviam dominado as duas temporadas anteriores e a expectativa era novo massacre em 1994.

Na primeira corrida, o GP Brasil, Ayrton marcou a sua primeira pole pela sua nova equipe, aumentando seu recorde de poles. Senna ia bem e liderava com relativa facilidade, mas perdeu a ponta para o alemão Michael Schumacher, a mais nova fera da categoria, no reabastecimento. No ímpeto de alcançar Michael, Ayrton Senna acabou rodando e abandonou a prova, vencida por Schumacher. Seu companheiro na Williams, Damon Hill, ficou em segundo.

Passaram-se quinze dias e a F-1 foi a Aida, Japão, para a disputa do GP do Pacífico. Na pista, que recebia pela primeira vez a categoria Senna conquistou mais uma pole. O brasileiro teria mais uma vez Michael Schumacher a seu lado no grid. A corrida de Senna, contudo, acabou logo na largada: Ayrton foi atingido pela McLaren do então inexperiente Mika Hakkinen; Nicola Larini, da Ferrari, também foi envolvido no acidente. Longe das confusões, Schumacher venceu mais uma prova, fazendo 20 (pontos) a 0 no placar.

A pressão sobre Senna crescia muito. Afinal, Schumacher tinha uma boa vantagem e a Williams tinha um carro tido como imbatível por todos. O fato verdadeiro é que, com a proibição dos dispositivos eletrônicos, a equipe ainda procurava um acerto ideal para voltar a ter a supremacia dos anos anteriores. Senna reclamava da instabilidade do carro que, segundo ele, estava difícil de guiar. A Williams prometeu algumas mudanças no modelo, mas Senna não teve tempo de presenciá-las.

O GP de San Marino de 1994 foi o pior de todos os tempos na Fórmula 1. Na sexta-feira, Rubens Barrichello bateu forte e teve escoriações no nariz, ficando impedido de correr. A segurança da pista já era discutida quando, no treino classificatório de sábado, morreu o austríaco Roland Ratzenberger.

No domingo Ayrton parecia triste, abatido e desmotivado. Alguns dizem que ele não queria correr. Outros, que Senna havia previsto sua morte. Mas a bandeira da Áustria, com a qual ele homenagearia Roland Ratzenberger caso vencesse aquela corrida, mostra que, até o fim, ele queria a vitória.

Mas foi uma vitória que não veio naquele 1º de maio de 1994. O laudo do hospital Maggiore, em Bolonha, veio implacável, inapelável: Ayrton Senna da Silva, 34 anos, brasileiro, piloto de corridas, morreu.

E os brasileiros nunca mais tiveram um piloto à altura para amar e idolatrar. Nunca mais houve outro Ayrton Senna da Silva!

o quê é a dengue


A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida através do mosquito Aedes aegypti, também infectado pelo vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo.

Tipos de Dengue
Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.

No Brasil, já foram encontrados da dengue tipo 1, 2 e 3. A dengue de tipo 4 foi identificada apenas na Costa Rica.

Formas de apresentação
A dengue pode se apresentar – clinicamente - de quatro formas diferentes formas: Infecção Inaparente, Dengue Clássica, Febre Hemorrágica da Dengue e Síndrome de Choque da Dengue. Dentre eles, destacam-se a Dengue Clássica e a Febre Hemorrágica da Dengue.

- Infecção Inaparente
A pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma. A grande maioria das infecções da dengue não apresenta sintomas. Acredita-se que de cada dez pessoas infectadas apenas uma ou duas ficam doentes.

- Dengue Clássica
A Dengue Clássica é uma forma mais leve da doença e semelhante à gripe. Geralmente, inicia de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas.

Os sintomas da Dengue Clássica duram até uma semana. Após este período, a pessoa pode continuar sentindo cansaço e indisposição.

- Dengue Hemorrágica
A Dengue Hemorrágica é uma doença grave e se caracteriza por alterações da coagulação sanguínea da pessoa infectada. Inicialmente se assemelha a Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia de evolução da doença surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e nos órgãos internos. A Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.

Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

- Síndrome de Choque da Dengue
Esta é a mais séria apresentação da dengue e se caracteriza por uma grande queda ou ausência de pressão arterial. A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural.

Entre as principais manifestações neurológicas, destacam-se: delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia, paralisias e sinais de meningite. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

febre amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um flavivírus (o vírus da febre amarela), para a qual está disponível uma vacina altamente eficaz. A doença é transmitida por mosquitos e ocorre exclusivamente na América Central, na América do Sul e na África. No Brasil, a febre amarela é geralmente adquirida quando uma pessoa não vacinada entra em áreas de transmissão silvestre (regiões de cerrado, florestas). Uma pessoa não transmite febre amarela diretamente para outra. Para que isto ocorra, é necessário que o mosquito pique uma pessoa infectada e, após o vírus ter se multiplicado, pique um indivíduo que ainda não teve a doença e não tenha sido vacinado.

Transmissão

A transmissão da febre amarela pode ocorrer em áreas urbanas, silvestres e rurais ("intermediária", em fronteiras de desevolvimento agrícola).As manifestações da febre amarela não dependem do local onde ocorre a transmissão. O vírus e a evolução clínica são idênticos. A diferença está apenas nos transmissores e no local geográfico de aquisição da infecção.

A transmissão da febre amarela em área silvestre é feita por intermédio de mosquitos do gênero (principalmente) Haemagogus. O ciclo do vírus em áreas silvestres é mantido através da infecção de macacos e da transmissão transovariana no próprio mosquito. A infecção humana ocorre quando uma pessoa não imunizada entra em áreas de cerrado ou de florestas. Uma vez infectada, a pessoa pode, ao retornar, servir como fonte de infecção para o Aëdes aegypti, que então pode iniciar a transmissão da febre amarela em área urbana. Uma pessoa pode ser fonte de infecção para o mosquito desde imediatamente antes de surgirem os sintomas até o quinto dia da infecção. O Aëdes aegypti torna-se capaz de transmitir o vírus da febre amarela 9 a 12 dias após ter picado uma pessoa infectada. Durante a gestação, embora não seja comum, pode ocorrer transmissão para o concepto através da placenta, o que também é observado em infeccções causadas por outros flavivírus (como o dengue).


No Brasil, a transmissão da febre amarela em áreas urbanas não ocorre desde 1942. Em áreas de fronteiras de desenvolvimento agrícola, pode haver uma adaptação do transmissor silvestre ao novo habitat e ocorre a conseqüente possibilidade de transmissão da febre amarela em áreas rurais ("intermediária"). Em áreas urbanas, o Aëdes albopictus é um transmissor potencial, embora ainda não tenha sido definitivamente incriminado como vetor da febre amarela. O Aëdes aegypti (principalmente) e o Aëdes albopictus proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações (casas, apartamentos, hotéis), em recipientes que acumulam água limpa (vasos de plantas, pneus velhos, cisternas etc.). O Aëdes aegypti e o Aëdes albopictus (comprovadamente) também transmitem o dengue. Ambos picam durante o dia, ao contrário do mosquito comum (Culex), que tem atividade noturna.


Riscos

No Brasil, a erradicação do Aëdes aegypti na década de 30, aliada disponibilização da vacina, interrompeu a transmissão da febre amarela em áreas urbanas, e fez desaparecer também o dengue. O último caso de transmissão da febre amarela em área urbana ocorreu no Acre em 1942. Desde a reintrodução do Aëdes aegypti no Brasil, na década de oitenta, passou a existir um evidente risco do retorno da transmissão da febre amarela em áreas urbanas.

O Aëdes aegypti, atualmente, está presente em cerca de 3600 municípios brasileiros. As localidades infestadas pelo Aëdes aegypti têm risco potencial de reintrodução da febre amarela (transmissão em área urbana). Em 1981 o dengue voltou a atingir a Região Norte (Boa Vista, Roraima), como conseqüência da reintrodução do Aëdes aegypti no Brasil. No Rio de Janeiro (Região Sudeste) ocorreram duas grandes epidemias. A primeira em 1986-87, com cerca de 90 mil casos, e segunda em 1990-91, com aproximadamente 100 mil casos confirmados. A partir de 1995, o dengue passou a ser registrado em todas as regiões do país.

No Brasil, todas as regiões possuem áreas de risco de transmissão da febre amarela (zonas rurais, regiões de cerrado, florestas), onde a infecção é transmitida por mosquitos do gênero Haemagogus (principalmente) e o ciclo do vírus é mantido através da infecção de macacos e da transmissão transovariana no próprio mosquito.

Medidas de proteção individual
O Cives recomenda que o viajante seja vacinado, observando-se as contra-indicações, ao se dirigir para qualquer área - mesmo as urbanas - de todos os países, inclusive o Brasil, que tenham qualquer tipo de transmissão de febre amarela, independentemente da exigência do Certificado Internacional de Vacinação ou do registro atual de ocorrência de casos. Essa recomendação é absolutamente crítica, pelo maior risco de aquisição da doença, para pessoas que se dirigem para áreas rurais ou de florestas desses países. A vacina deve ser aplicada com pelo menos dez dias de antecedência em relação à viagem.

A emissão do Certificado Internacional de Vacinação, contudo, é realizada exclusivamente (sic!) pelos Postos da Anvisa. As pessoas vacinadas nos Centros Municipais de Saúde (ver=> Locais para vacinação) e que posteriormente necessitem do Certificado Internacional devem procurar os Postos da Anvisa munidas do Cartão Nacional de Vacinação (corretamente preenchido). O Certificadotem validade por 10 anos, a contar a partir do décimo dia da primeira aplicação da vacina e validade imediata nas aplicações subsequentes.

A transmissão de febre amarela ocorre em áreas que, em geral, são de risco potencial para malária e também para dengue. Além da vacina contra febre amarela, devem ser adotadas medidas de proteção contra infecções transmitidas por insetos, que são as mesmas empregadas contra o dengue e a malária. O viajante deve usar, sempre que possível, calças e camisas de manga comprida, e repelentes contra insetos à base de DEET nas roupas e no corpo, sempre observando a concentração máxima para crianças (10%) e adultos (50%). Antes de adquirir um repelente, certifique-se da concentração de DEET no produto. Além disso, deve procurar hospedar-se em locais que disponham de ar-condicionado ou utilizar mosquiteiros impregnados com permetrina e inseticida em aerosol nos locais onde for dormir.

O Brasil pode exigir o Certificado Internacional de Vacinação contra febre amarela, para a concessão de vistos consulares e entrada, de viajantes provenientes de alguns países da América do Sul e da África. Para evitar uma possível introdução da doença, diversos países (África, América Central e do Sul, Subcontinente Indiano, Sudeste Asiático etc), mesmo aqueles onde não ocorre a transmissão, exigem o Certificado Internacional como condição para a entrada de viajantes provenientes do Brasil e de outros países endêmicos. O viajante deve verificar esta exigência nos consulados ou embaixadas dos países para onde se dirige.

Recomendações para áreas com risco de transmissão urbana

O risco de transmissão da febre amarela em áreas urbanas existe, potencialmente, em todos os municípios onde ocorre dengue. O acesso permanente à informação é essencial. É necessário que a população saiba as razões que determinam a ocorrência da febre amarela e o que deve ser feito para evitá-la. Os riscos podem ser significativamente reduzidos através do controle da proliferação do Aëdes aegypti nas cidades e da vacinação de viajantes (que tenham como destino áreas onde pode ocorrer transmissão da febre amarela) e das populações urbanas.

A transmissão da febre amarela em áreas urbanas ocorre por intermédio da picada de mosquitos (Aëdes aegypti), os mesmos que transmitem dengue. Esses mosquitos criam-se na água, obrigatoriamente e proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações. A fêmea do mosquito põe os ovos em qualquer coleção de água limpa (caixas d'água, cisternas, latas, pneus, cacos de vidro, vasos de plantas). As bromélias, que acumulam água na parte central (aquário), também servem de criadouro. Os ovos ficam aderidos e sobrevivem mesmo que o recipiente fique seco. Apenas a substituição da água, portanto, mesmo feita com freqüência, é inútil. Desses ovos surgem as larvas, que depois de algum tempo na água, vão formar novos mosquitos adultos.

O combate ao mosquito deve ser feito de duas maneiras: eliminando os mosquitos adultos e, principalmente, acabando com os criadouros de larvas. Para isso é importante que recipientes que possam encher-se de água sejam descartados ou fiquem protegidos com tampas. Qualquer recipiente com água e sem tampa, inclusive as caixas d'água, podem ser criadouros dos mosquitos que transmitem febre amarela e dengue. Além da febre amarela, que não ocorre nas cidades brasileiras desde 1942, se estará também evitando o dengue.

Para combater o mosquito adulto, é feita a aplicação de inseticida através do "fumacê", que deve ser empregado apenas quando está ocorrendo epidemias, de febre amarela ou dengue. O "fumacê", no entanto, não acaba com os criadouros. Para eliminar os criadouros do mosquito transmissor, devem ser observados, nas residências, escolas e locais de trabalho, os seguintes cuidados:

substituir a água dos vasos de plantas por terra e manter seco o prato coletor.
desobstruir as calhas do telhado, para não haver acúmulo de água.
não deixar pneus ou recipientes que possam acumular água expostos à chuva.
manter sempre tampadas as caixas d'água, cisternas, barris e filtros.
acondicionar o lixo domiciliar em sacos plásticos fechados ou latões com tampa
Manifestações
A maioria das pessoas infectadas com o vírus da febre amarela desenvolve sintomas discretos ou não apresenta manifestações da doença. Os sintomas da febre amarela, quando ocorrem, em geral aparecem entre 3 e 6 dias (período de incubação) após a picada de um mosquito infectado. As manifestações iniciais são febre alta de início súbito, sensação de mal estar, dor de cabeça, dor muscular, cansaço e calafrios. Em algumas horas podem surgir náuseas, vômitos e, eventualmente, diarréia. Após três ou quatro dias, a maioria dos doentes (85%) recupera-se completamente e fica permanentemente imunizado contra a doença.

Cerca de 15% das pessoas que apresentam sintomas evoluem de forma grave, que tem alta letalidade. Em geral, um ou dois dias após um período de aparente melhora (que pode não existir) há reexacerbação dos sintomas. A febre reaparece e a pessoa então passa a apresenta dor abdominal, diarréia e vômitos. Os vômitos e as fezes podem ser hemorrágicos ("negros"). Surgem icterícia (olhos amarelados, semelhante à hepatite) e manifestações hemorrágicas (equimoses, sangramentos no nariz e gengivas) e ocorre funcionamento inadequado de órgãos vitais como fígado e rins. Como conseqüência, pode haver diminuição do volume urinário até a anúria total e coma. A evolução para a morte pode ocorrer em até 50% das formas graves, mesmo nas melhores condições de assistência médica. As pessoas que sobrevivem, recuperam-se totalmente.

Pessoas que estiveram em uma área de risco de transmissão de febre amarela e que apresentem febre, durante ou após a viagem, devem procurar um Serviço de Saúde para esclarecimento diagnóstico. As manifestações iniciais da febre amarela são as mesmas de diversas outras doenças, como dengue, malária e leptospirose, sendo necessário a realização de exames laboratoriais para a diferenciação. Também não indicam se a evolução vai ser mais grave. Por isto é importante sempre procurar rápido um Serviço de Saúde, para avaliação médica.

A confirmação do diagnóstico de febre amarela não tem importância para o tratamento da pessoa doente, mas é fundamental para a adoção de medidas que reduzam o risco de ocorrência de uma epidemia em área urbana, como a vacinação da população e eliminação do transmissor de uma determinada área. Pode ser feita através de exames sorológicos (MAC-Elisa), PCR ou do isolamento do vírus em cultura (que tem maior chance de ser feito até o quinto dia de doença).

Em todos os caso com suspeita de febre amarela, é importante que seja sempre investigada a possibilidade de malária, doença para qual existe tratamento específico eficaz. A comprovação do diagnóstico de malária não afasta, no entanto, a possibilidade de febre amarela, uma vez que as áreas de transmissão, em geral, são as mesmas. Pelo mesmo motivo, a confirmação do diagnóstico de febre amarela não exclui a possibilidade de malária.

A forma grave de leptospirose, que pode evoluir com icterícia, diminuição do volume urinário e sangramentos é muito semelhante à febre amarela, mas pode ser diferenciada desta com facilidade através de exames laboratoriais. O dengue à semelhança da febre amarela pode se tornar grave quando a pessoa começa a melhorar, mas a icterícia (olhos amarelados) é rara. A meningite meningocócica pode ser muito parecida com as formas graves da febre amarela, mas a pessoa piora mais rápido (logo no primeiro ou segundo dia de doença).

A febre amarela não tem tratamento específico. As pessoas com suspeita de febre amarela devem ser internadas para investigação diagnostica e tratamento de suporte, que é feito basicamente com hidratação e antitérmicos. Não deve ser utilizado remédio para dor ou para febre que contenha ácido acetil-salicílico (AAS®, Aspirina®, Melhoral® etc.), que pode aumentar o risco de sangramentos. Pelo menos durante os cinco primeiros dias de doença é imprescindível que estejam protegidas com mosquiteiros, uma vez que durante esse período podem ser fontes de infecção para o Aëdes aegypti. As formas graves da doença necessitam de tratamento intensivo e medidas terapêuticas adicionais como diálise peritonial e, eventualmente, transfusões de sangue.

o que é dislexia

Entender como aprendemos e o porquê de muitas pessoas inteligentes e, até, geniais experimentarem dificuldades paralelas em seu caminho diferencial do aprendizado, é desafio que a Ciência vem deslindando paulatinamente, em130 anos de pesquisas. E com o avanço tecnológico de nossos dias, com destaque ao apoio da técnica de ressonância magnética funcional, as conquistas dos últimos dez anos têm trazido respostas significativas sobre o que é Dislexia.

A complexidade do entendimento do que é Dislexia, está diretamente vinculada ao entendimento do ser humano: de quem somos; do que é Memória e Pensamento- Pensamento e Linguagem; de como aprendemos e do por quê podemos encontrar facilidades até geniais, mescladas de dificuldades até básicas em nosso processo individual de aprendizado. O maior problema para assimilarmos esta realidade está no conceito arcaico de que: "quem é bom, é bom em tudo"; isto é, a pessoa, porque inteligente, tem que saber tudo e ser habilidosa em tudo o que faz. Posição equivocada que Howard Gardner aprofundou com excepcional mestria, em suas pesquisas e estudos registrados, especialmente, em sua obra Inteligências Múltiplas. Insight que ele transformou em pesquisa cientificamente comprovada, que o alçou à posição de um dos maiores educadores de todos os tempos.

A evolução progressiva de entendimento do que é Disléxia, resultante do trabalho cooperativo de mentes brilhantes que têm-se doado em persistentes estudos, tem marcadores claros do progresso que vem sendo conquistado. Durante esse longo período de pesquisas que transcende gerações, o desencontro de opiniões sobre o que é Dislexia redundou em mais de cem nomes para designar essas específicas dificuldades de aprendizado, e em cerca de 40 definições, sem que nenhuma delas tenha sido universalmente aceita. Recentemente, porém, no entrelaçamento de descobertas realizadas por diferentes áreas relacionadas aos campos da Educação e da Saúde, foram surgindo respostas importantes e conclusivas, como:

que Dislexia tem base neurológica, e que existe uma incidência expressiva de fator genético em suas causas, transmitido por um gene de uma pequena ramificação do cromossomo # 6 que, por ser dominante, torna Dislexia altamente hereditária, o que justifica que se repita nas mesmas famílias;

que o disléxico tem mais desenvolvida área específica de seu hemisfério cerebral lateral-direito do que leitores normais. Condição que, segundo estudiosos, justificaria seus "dons" como expressão significativa desse potencial, que está relacionado à sensibilidade, artes, atletismo, mecânica, visualização em 3 dimenões, criatividade na solução de problemas e habilidades intuitivas;

que, embora existindo disléxicos ganhadores de medalha olímpica em esportes, a maioria deles apresenta imaturidade psicomotora ou conflito em sua dominância e colaboração hemisférica cerebral direita-esquerda. Dentre estes, há um grande exemplo brasileiro que, embora somente com sua autorização pessoal poderíamos declinar o seu nome, ele que é uma de nossas mentes mais brilhantes e criativas no campo da mídia, declarou: "Não sei por que, mas quem me conhece também sabe que não tenho domínio motor que me dê a capacidade de, por exemplo, apertar um simples parafuso";

que, com a conquista científica de uma avaliação mais clara da dinâmica de comando cerebral em Dislexia, pesquisadores da equipe da Dra. Sally Shaywitz, da Yale University, anunciaram, recentemente, uma significativa descoberta neurofisiológica, que justifica ser a falta de consciência fonológica do disléxico, a determinante mais forte da probabilidade de sua falência no aprendizado da leitura;

que o Dr. Breitmeyer descobriu que há dois mecanismos inter-relacionados no ato de ler: o mecanismo de fixação visual e o mecanismo de transição ocular que, mais tarde, foram estudados pelo Dr. William Lovegrove e seus colaboradores, e demonstraram que crianças disléxicas e não-disléxicas não apresentaram diferença na fixação visual ao ler; mas que os disléxicos, porém, encontraram dificuldades significativas em seu mecanismo de transição no correr dos olhos, em seu ato de mudança de foco de uma sílaba à seguinte, fazendo com que a palavra passasse a ser percebida, visualmente, como se estivesse borrada, com traçado carregado e sobreposto. Sensação que dificultava a discriminação visual das letras que formavam a palavra escrita. Como bem figura uma educadora e especialista alemã, "... É como se as palavras dançassem e pulassem diante dos olhos do disléxico".



A dificuldade de conhecimento e de definição do que é Dislexia, faz com que se tenha criado um mundo tão diversificado de informações, que confunde e desinforma. Além do que a mídia, no Brasil, as poucas vezes em que aborda esse grave problema, somente o faz de maneira parcial, quando não de forma inadequada e, mesmo, fora do contexto global das descobertas atuais da Ciência.

Dislexia é causa ainda ignorada de evasão escolar em nosso país, e uma das causas do chamado "analfabetismo funcional" que, por permanecer envolta no desconhecimento, na desinformação ou na informação imprecisa, não é considerada como desencadeante de insucessos no aprendizado.

Hoje, os mais abrangentes e sérios estudos a respeito desse assunto, registram 20% da população americana como disléxica, com a observação adicional: "existem muitos disléxicos não diagnosticados em nosso país". Para sublinhar, de cada 10 alunos em sala de aula, dois são disléxicos, com algum grau significativo de dificuldades. Graus leves, embora importantes, não costumam sequer ser considerados.

Também para realçar a grande importância da posição do disléxico em sala de aula cabe, além de considerar o seríssimo problema da violência infanto-juvenil, citar o lamentável fenômeno do suicídio de crianças que, nos USA, traz o gravíssimo registro de que 40 (quarenta) crianças se suicidam todos os dias, naquele país. E que dificuldades na escola e decepção que eles não gostariam de dar a seus pais estão citadas entre as causas determinantes dessa tragédia.

Ainda é de extrema relevância considerar estudos americanos, que provam ser de 70% a 80% o número de jovens delinqüentes nos USA, que apresentam algum tipo de dificuldades de aprendizado. E que também é comum que crimes violentos sejam praticados por pessoas que têm dificuldades para ler. E quando, na prisão, eles aprendem a ler, seu nível de agressividade diminui consideravelmente.

O Dr. Norman Geschwind, M.D., professor de Neurologia da Harvard Medical School; professor de Psicologia do MIT - Massachussets Institute of Tecnology; diretor da Unidade de Neurologia do Beth Israel Hospital, em Boston, MA, pesquisador lúcido e perseverante que assumiu a direção da pesquisa neurológica em Dislexia, após a morte do pesquisador pioneiro, o Dr. Samuel Orton, afirma que a falta de consenso no entendimento do que é Dislexia, começou a partir da decodificação do termo criado para nomear essas específicas dificuldades de aprendizado; que foi elegido o significado latino dys, como dificuldade; e lexia, como palavra. Mas que é na decodificação do sentido da derivação grega de Dislexia, que está a significação intrínsica do termo: dys, significando imperfeito como disfunção, isto é, uma função anormal ou prejudicada; e lexia que, do grego, dá significação mais ampla ao termo palavra, isto é, como Linguagem em seu sentido abrangente.

Por toda complexidade do que, realmente, é Dislexia; por muita contradição derivada de diferentes focos e ângulos pessoais e profissionais de visão; porque os caminhos de descobertas científicas que trazem respostas sobre essas específicas dificuldades de aprendizado têm sido longos e extremamente laboriosos, necessitando, sempre, de consenso, é imprescindível um olhar humano, lógico e lúcido para o entendimento maior do que é Dislexia.

Dislexia é uma específica dificuldade de aprendizado da Linguagem: em Leitura, Soletração, Escrita, em Linguagem Expressiva ou Receptiva, em Razão e Cálculo Matemáticos, como na Linguagem Corporal e Social. Não tem como causa falta de interesse, de motivação, de esforço ou de vontade, como nada tem a ver com acuidade visual ou auditiva como causa primária. Dificuldades no aprendizado da leitura, em diferentes graus, é característica evidenciada em cerca de 80% dos disléxicos.


Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de aprender; reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes arguta e até genial, mas que aprende de maneira diferente...



Disgrafia é uma inabilidade ou atraso no desenvolvimento da Linguagem Escrita, especialmente da escrita cursiva. Escrever com máquina datilográfica ou com o computador pode ser muito mais fácil para o disléxico. Na escrita manual, as letras podem ser mal grafadas, borradas ou incompletas, com tendência à escrita em letra de forma. Os erros ortográficos, inversões de letras, sílabas e números e a falta ou troca de letras e números ficam caracterizados com muita frequência... Ler mais sobre>


Discalculia - As dificuldades com a Linguagem Matemática são muito variadas em seus diferentes níveis e complexas em sua origem. Podem evidenciar-se já no aprendizado aritmético básico como, mais tarde, na elaboração do pensamento matemático mais avançado. Embora essas dificuldades possam manifestar-se sem nenhuma inabilidade em leitura, há outras que são decorrentes do processamento lógico-matemático da linguagem lida ou ouvida. Também existem dificuldades advindas da imprecisa percepção de tempo e espaço, como na apreensão e no processamento de fatos matemáticos, em sua devida ordem...Ler mais sobre>

Deficiência de Atenção - É a dificuldade de concentrar e de manter concentrada a atenção em objetivo central, para discriminar, compreender e assimilar o foco central de um estímulo. Esse estado de concentração é fundamental para que, através do discernimento e da elaboração do ensino, possa completar-se a fixação do aprendizado. A Deficiência de Atenção pode manifestar-se isoladamente ou associada a uma Linguagem Corporal que caracteriza a Hiperatividade ou, opostamente, a Hipoatividade...Ler mais sobre>


Hiperatividade - Refere-se à atividade psicomotora excessiva, com padrões diferenciais de sintomas: o jovem ou a criança hiperativa com comportamento impulsivo é aquela que fala sem parar e nunca espera por nada; não consegue esperar por sua vez, interrompendo e atropelando tudo e todos. Porque age sem pensar e sem medir conseqüências, está sempre envolvida em pequenos acidentes, com escoriações, hematomas, cortes. Um segundo tipo de hiperatividade tem como característica mais pronunciada, sintomas de dificuldades de foco de atenção. É uma superestimulação nervosa que leva esse jovem ou essa criança a passar de um estímulo a outro, não conseguindo focar a atenção em um único tópico. Assim, dá a falsa impressão de que é desligada mas, ao contrário, é por estar ligada em tudo, ao mesmo tempo, que não consegue concentrar-se em um único estímulo, ignorando outros...Ler mais sobre>

Hipoatividade - A Hipoatividade se caracteriza por um nível baixo de atividade psicomotora, com reação lenta a qualquer estímulo. Trata-se daquela criança chamada "boazinha", que parece estar, sempre, no "mundo da lua", "sonhando acordada". Comumente o hipoativo tem memória pobre e comportamento vago, pouca interação social e quase não se envolve com seus colegas.